quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Akasha - registros akashicos








"Aplicando a analogia dos planos superiores, o plano físico solar pode expressar-se  assim".

AKASHA - Estado de consciência onde estão gravadas as informações sobre a trajetória evolutiva dos universos, desde o princípio de sua manifestação até seu retorno aos mundos incriados Sua vibração está associada ao nível monádico, e o acesso às suas revelações é facultado à mônada. Designa o éter cósmico, faixa de existência que engloba os níveis intuitivos, espiritual, monádico e divino. Por ter impresso em si o transcurso da evolução, o Akasha é denominado arquivo cósmico. Seus dados são energia, em elevado grau vibratório, relacionada ao som imaterial, ao poder criativo conhecido como Verbo - essência da palavra sagrada.

Para contatar o Akasha é preciso despir-se de conjecturas intelectuais. Seus arquivos são constituídos de conteúdos imperceptíveis à mente concreta, pois são formados pela consciência imaterial das partículas dos diversos planos da existência, e tornam-se disponíveis aos que se devotam ao serviço impessoal. Nesses registros podem ser encontradas referências acerca da trajetória já percorrida pela humanidade, bem como de suas possibilidades futuras.

O homem perdeu as chaves desses arquivos quando optou por aprofundar-se, além do previsto, nos níveis mais densos da esfera material. Deve-se, porém alertar que nos níveis sutis da esfera material também há registros de acontecimentos passados, passíveis de ser confundidos com os dos arquivos akashicos pelo pesquisador inexperiente.

A literatura de fundo psíquico abriga esse tipo de engano, muitas vezes involuntário. Mas, em todos os tempos existiram seres coligados à Hierarquia que atuaram como transmissores do verdadeiro Ensinamento. Colhiam dos registros akáshicos as informações de que necessitavam no cumprimento de suas tarefas.

Hoje, muito mais poderá ser revelado, e para isso alguns indivíduos estão sendo silenciosamente preparados. H.P. Blavatsky apresenta o Akáza (ou Akasha ou ainda Akasa) como o Espaço Universal, e também como a eletricidade oculta ou a energia que anima toda operação sobrenatural. 

O Éter, esse Proteu hipotético, é um dos princípios inferiores da Substância Primordial (Ákâsha), que se converteu, agora, no sonho da Ciência. Para os ocultistas, tanto o Éter como a Substância Primordial são realidades.   

O Éter é a mesma Luz Astral e a Substância Primordial é o Ákâsha, base do Pensamento Divino ou Ideação Cósmica, ou Espírito. 

Éter — É preciso distinguir entre AEther e Éter.
 Éter ou Ether — Os estudantes são muito propensos a confundir o Éter com o Ákâza e com a Luz Astral. Não é nem uma coisa nem outra, no sentido em que a ciência física descreve o Éter.

 O Éter é um agente material, embora nenhum aparelho físico o tenha, até agora, descoberto;
 - enquanto o Akasha é um agente distintamente espiritual, idêntico em certo sentido ao Anima Mundi, e a Luz Astral é apenas o sétimo e mais elevado princípio da atmosfera terrestre;
  tão impossível de descobrir como o Akâza e o verdadeiro Éter, por ser algo que se encontra completamente em outro plano.

  O sétimo princípio da atmosfera terrestre, ou seja, a Luz Astral é apenas o segundo da escala cósmica.
 A Escala de Forças, Princípios, e Planos cósmicos, de Emanações (no plano metafísico) e Evoluções (no físico), é a Serpente Cósmica que morde sua própria cauda, a Serpente que reflete a Serpente superior e que é refletida, por sua vez, pela inferior.
  O Caduceu explica este mistério e o quádruplo dodecaedro sobre cujo modelo, diz Platão, o Universo foi construído pelo Logos manifestado — sintetizado pelo Primeiro-Nascido não manifestado — dá, geometricamente, a chave da Cosmogonia e seu reflexo microcósmico, ou seja, a nossa Terra.

 O Éter, verdadeiro Proteu hipotético, uma das “ficções representativas” da ciência moderna, é um dos princípios inferiores do que chamamos “Substância Primordial” (Ákâza em sânscrito), um dos sonhos da Antiguidade e que agora tornou a ser o sonho da ciência de nossos dias.

  E a maior e mais atrevida das especulações sobreviventes dos filósofos antigos. Segundo o Dicionário de Webster, o Éter “é um meio hipotético de grande elasticidade e extrema sutileza, que se supõe preencha todo o espaço, sem executar o interior dos corpos sólidos, e seja o meio de transmissão da luz e do calor”.

 Para os ocultistas, contudo, tanto o Éter como a Substância Primordial não são coisas hipotéticas, mas verdadeiras realidades. Acredita-se geralmente que o Akasha, da mesma forma que a Luz Astral dos cabalistas, é o Éter, confundindo-se este com o Éter hipotético da ciência. Grave erro. O Akasha não é o Éter admitido como hipótese por Newton e nem o Éter dos ocultistas; é muito mais. O Ákâza é a síntese do Éter, é o Éter superior. 
 O Éter é o “revestimento” ou um dos aspectos do Ákâza; é sua forma ou seu corpo mais grosseiro; ocupa toda a vacuidade do Espaço (ou melhor, todo o conteúdo do Espaço) e sua propriedade característica é o som (a Palavra).
 E o quinto dos sete Princípios ou Elementos cósmicos, que por sua vez tem sete estados, aspectos ou princípios. Este elemento semimaterial será visível no ar no final da quarta Ronda e se manifestará plenamente na quinta.

O Éter, como o Ákâza, tem por origem o Elemento único. O Éter dos físicos, o Éter inferior, é apenas uma de suas subdivisões em nosso plano. A Luz Astral dos cabalistas, com todos os seus efeitos, tanto bons quanto maus. 

 O Éter positivo, fenomenal, sempre ativo, é uma força-substância, enquanto o onipresente e onipenetrante AÉther é o número do primeiro, ou seja, o Akâza. (Doutrina Secreta, passim) (Ver Akâza). 

Estes Alfa e  Ômega do Ser, as duas facetas da Existência Absoluta. A evolução da idéia de Deus corre junto com a própria evolução intelectual do homem. Os filósofos tinham de ser iniciados nos mistérios, antes de assimilar a ideia correta dos antigos em relação ao assunto.  
 Quando o Um se converte em Dois, pode então chamar-se Espírito-Matéria. 
 Espírito é a manifestação da consciência refletida;

- Matéria é o objetivo em sua mais pura abstração, a base existente por si mesma, cujas diferenciações setenárias constituem a realidade objetiva, base dos fenômenos de cada fase da existência consciente. 

 O impulso manvantárico principia com o despertar da Mente Universal (Ideação cósmica). 
A Sabedoria Absoluta reflete sobre a Mente, e converte-se em Energia Cósmica — (Fohat). Vibrando no seio da Substância inerte, Fohat a impele à atividade e guia as suas diferenciações nos sete planos da consciência cósmica. 

Há na Natureza sete Protilos ou bases relativamente homogêneas, que se diferenciam nos fenômenos complexos que se apresentam à percepção. 

O nome — Protilo — se deve ao eminente químico M. Crookes, que assim chamou à pré-matéria. A agregação incipiente da matéria primordial em átomos e moléculas só começa depois da evolução dos sete Protilos. 

Por meio de uma agregação molecular é que surge o Espírito, como uma corrente de subjetividade individual ou subconsciente. Matéria, o agregado de objetos de possível percepção e a palavra, Substância se aplicam aos números, já que os fenômenos de nosso plano são a criação do Ego que percebe as modificações de sua própria subjetividade. 

 A cooperação do sujeito e do objeto resulta no fenômeno. Conclui-se que suceda o mesmo em todos os planos, resultando um agregado setenário de fenômenos que são, igualmente, não existentes per se, ainda que sejam realidades concretas para as Entidades de cuja experiência fazem parte. 

Do ponto de vista da metafísica mais elevada, todo Universo, inclusive os deuses, é uma Ilusão (Maia).
 A Ideação Cósmica, enfocada em um princípio (base), resulta em consciência do Ego individual. Sua manifestação varia segundo o grau da base.
 Por exemplo: por meio de Manas (Mente) surge a consciência mental; por meio de Buddhi (sexto princípio), uma corrente de Intuição Espiritual. É através de Fohat que as ideias da mente Universal são impressas na Matéria.

 A Substância Primordial é o todo da Natureza manifestada e nada para os nossos sentidos. Tocamo-lo e não o sentimos, olhamo-lo e não vemos, respiramo-lo e não o percebemos, pois está em cada molécula da Matéria em qualquer de seus estados; é a base ou veículo de todos os fenômenos possíveis, quer sejam físicos, mentais ou psíquicos. 

É chamado o Caos, a Face das Águas incubadas pelo Espírito-Inteligência — Mahat — associado à Ignorância (Ishwara como Deidade pessoal acompanhada do seu poder projetivo, no qual predomina a sensibilidade. Deste procede o Éter, que gera o Ar, e do Ar procede o calor e do calor a água, e a água gera a terra om tudo que há nela. 

Deste mesmo Eu foi produzido o Éter, dizem os Vedas; evidente que não é este Éter o princípio elevado, a entidade deífica à qual rendiam culto os gregos e latinos sob o nome de “Pater Omnipotens Aeteher”em seus agregados coletivos. 

 A Igreja fez do Éter a morada de suas legiões “satânicas”. A Luz Astral, ou Éter inferior, está cheia de entidades conscientes, semi-conscientes e inconscientes. (A diferença estabelecida entre os sete estados do Éter, que é um dos Sete Princípios Cósmicos, e o Éter dos antigos, é que este é o Fogo Universal.) 

Anaxágoras de Clasomenes acreditava que os protótipos espirituais de todas as coisas, como os seus elementos, se encontravam no Éter sem limites, onde eram gerados, evoluíam e a ele voltavam (doutrina oculta). 

Entre os filósofos Hindus, os elementos são tamas, isto é, “não iluminados pela inteligência”, à qual obscurecem. OM, com todas as suas propriedades misteriosas e ocultas, contendo em si os germes da criação universal, é a Virgem Celestial, Mãe de todas as formas e seres existentes. 
Brahmâ é o círculo com um diâmetro vertical, ou 10, a década. Ele criou a Mente, que é e não é, e da Mente, o Ego-ísmo (a consciência própria) o dono e o senhor. 

A mente brota da Consciência Universal; é dual, pois serve para os sentidos e para a ação, estando a fim com Âtma-Buddhi e com os quatro princípios inferiores. 
 Manas segue Âtma-Buddhi ao Devacham e o Manas inferior permanece com o Kama Rupa no Limbo ou Kama Loka (mansão dos cascarões). 

Âtma, o sétimo princípio, é a síntese dos outros seis; depois de penetrar as partes sutis dos outros seis pelos elementos do Eu, criou todos os seres. Este Universo não-eterno nasce do Eterno, por meio dos elementos sutis dos sete gloriosíssimos Princípios.

 Brahmâ criador, como todos os Protólogos, é masculino-feminino. São estes deuses populares a verdadeira Deidade? Impossível: cada um e todos são degraus da escala setenária da Consciência Divina. No Gênese, Deus ordena a outro Deus que obedeça as suas ordens. 

No princípio Deus fez o céu e a terra, e esta estava vazia e sem forma. Primeiro é o Caos com as trevas sobre a sua face. E o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas, o Grande Oceano do Espaço Infinito. 

E Deus disse: “Faça-se o firmamento” e Deus (o segundo), obedeceu e fez o firmamento. E Deus disse: “Faça-se a Luz” e houve luz. Esta significa Adão Kadmon, o Andrógino (Luz Espiritual), pois os Dois são Um, ou os Anjos secundários, segundo o Livro dos Números, sendo os primeiros os Elohim, que são o agregado daquele Deus formador. 

Quem ordena é a Lei Eterna e quem obedece — os Elohim. Tanto faz chamar as Forças de Alfenins ou Dhyan-Choans. Da Luz Una Universal procede, periodicamente, a Energia, a qual se reflete no Caos (depósito dos mundos futuros), despertando-o e agitando-o, frutificando, assim, as forças latentes que são suas eternas potencialidades, e um novo Universo surge à existência.

 O Caos é a Deidade que penetra todo o Espaço e todas as coisas; é o Espírito invisível e imponderável, o fluido magnético, a eletricidade vital, a Vida mesmo. 

 É a tocha acesa de Apoio, a chama do altar de Pan, o Fogo inextinguível da Acrópoles e do altar de Vesta, as Línguas de Fogo do Pentecostes, a sarça ardente de Moisés, o pilar de Fogo do Êxodo; é a Luz Astral de Elifas Levi e o Od de Reinchembach É tudo isto e muito mais, dizemos nós.

H.P.B. em D. S. IV, 79 m define Akasha com os seguintes termos: “akasha, a luz astral pode definir-se em poucas palavras. A Alma do Universo; a Matriz do Universo; O Mistério Magno do  qual tudo que existe nasce por separação e diferenciação. Nos livros ocultistas designa diferentes termos e seria útil enumerar alguns. Existe um elemento universal diferenciado.

Homogêneo
Diferenciadas


1. Substância cósmica indiferenciada.
1. Luz Astral.
2. Éter Primordial
2. Mar de fogo.
3.  Entidade Primordial elétrica.
3. Eletricidade.
4. Akasha A luz de Deus.
4. Prakriti. Aspecto forma
5. Luz Super-astral
5. Matéria atômica.
6. Serpente de Fogo.
6. A serpente do Mal
7. Múlaprakriti.
7. Éter, com as suas quatro divisões "do ar, fogo, terra água".
 8. Matéria pregenésica


 Fohat é o pensamento divino ou energia (Shakti) que se manifesta em qualquer plano do cosmos. É a interação entre espírito e matéria.

 As sete diferenciações de Fohat são:  
1. O Plano da vida divina - Adi - mar de fogo.
2. O Plano da vida monádica - Anupadaka - Akasha.
3. O Plano de espírito - Atma - Éter.
4. O Plano da intuição - Buddhi - Ar.
5. O Plano da Mente - Mental - Fogo.
6. O Plano de desejo - Astral - Luz Astral.
7. O Plano da densidade - Física - Éter.
(SD, I, 105, 134, 135, 136)

1. O mar de fogo... 1 nosso Deus é um fogo consumidor... Vontade energizadora.
2. O akasha.........2. a luz de Deus... aspecto forma.
3. O éter...          3. O calor da matéria... aspecto atividade.
4. O ar...             4. A Iluminação da intuição.
5. O fogo...           5. O  fogo da mente.
6. A Luz astral... 6. O calor das emoções. 
7. A eletricidade do plano físico...

 O Kundalini e o prana. 
Espiritualmente está envolvido em um triplo mistério:
1. O mistério da eletricidade.
2. O mistério das sete constelações.
3. O mistério do Uno, acima do Logos. (1)
Pesquisado por Dharmadhannyael.

Este texto é  livre sua divulgação, desde que seja mencionada a sua fonte. Eu sou dharma seja você o meu dharma na Luz da Unidade.

 Este texto é resultado de uma pesquisa :
Helena P. Blavatsky: Glossário Teosófico. Doutrina Secreta.
Alice Bailey - Tratado sobre Fogo Cósmico -  Alice A. Bailey.,http://www.ceomt.dk.nom.br/index.htm


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