sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA DO EVANGELHO


 

Fora o dia em especial da realização do “Culto do Evangelho no Lar”, deveríamos fazer um estudo diário da “Boa Nova” a fim de adquirirmos a cada dia às orientações preciosas de Jesus em nosso dia-a-dia, para que possamos saber, em nossas decisões, o que Jesus faria em nosso lugar. Se assim agirmos, com certeza nunca mais erraremos e teremos condições de nos tornarmos pessoas melhores.

O QUE JESUS FARIA?

Essa é uma pergunta muito comum na mente de alguns. Embora a grande maioria da população sequer pense em Jesus ou no Pai, a não ser nos momentos difíceis; uma parte das pessoas se pergunta o que Jesus faria em determinadas situações.

Quem assim procede, na maioria das vezes, toma a decisão correta. Pensa com propriedade e com clareza, numa solução que de outra forma passaria por nós sem que sequer percebêssemos. E os que não pensam assim, estarão encrencados?

Não. Pois Jesus e nosso Pai são figuras que desejam apenas a nossa felicidade. Sabem que o ser humano é fraco e passível de influências malignas e emoções ruins; como a inveja, o ódio, o ciúme, etc. Por isso mesmo, eles sempre nos dão a oportunidade de, um dia, pararmos e pensarmos no que Jesus faria.

Muito mais do que imaginar, Jesus nos dá o exemplo vivo do que ele fez. Basta ler o Evangelho para ser apresentado a alguém que não profetizava o “fogo do inferno” a torto e a direito. Mas sim, alguém de propagava o amor e o entendimento. Por isso mesmo, ao pensar no que Jesus faria, pense sempre que ele faria algo com amor; com respeito e sempre pensando no melhor para o próximo.

Afinal, não foi ele que disse: “Vim para o pecador, não para o justo”.

Essa frase resume sua doutrina como nenhuma outra. Amor, respeito, fé. Essas são as bases da doutrina cristã e de ser um bom cristão. Sem isso, você é apenas como a terra seca e improdutiva. Procure fazer uma reflexão sobre sua vida e sobre as coisas que faz. Lembre-se que nós não somos perfeitos e que Jesus quer apenas que tentemos dominar o mal que teima em nos influenciar. O inimigo é poderoso e insidioso. E nós podemos, com a ajuda de Deus e de Cristo, derrotá-lo.

Sempre que um mau pensamento passar por sua mente, ou uma sensação ruim tentar se apossar de você pense sempre: O que Jesus faria?

(Irmão Dias)

Decisões morais e éticas

Jesus chamou as pessoas para segui-lo. Os verdadeiros discípulos andam nos passos do Senhor (Marcos 8:34). Ele nos deixou um exemplo perfeito para ser imitado (1 Pedro 2:21b-22). Ele enfrentou as mesmas tentações que nós encaramos hoje, mas nunca caiu no pecado (Hebreus 4:15).

O exemplo de Jesus se torna imprescindível na nossa luta diária com as tentações e provações. Para vencer os desafios morais e éticos, precisamos buscar a resposta certa à pergunta: O que Jesus faria na minha situação?

Como podemos saber o que Jesus faria?

Não adianta fazer o que eu imagino que Jesus teria feito, e muito menos fazer o que eu quero e depois tentar convencer a mim mesmo que ele faria o mesmo! Eu preciso saber como ele agiria se enfrentasse as mesmas opções que estão diante de mim. De três maneiras, aprendemos nas Escrituras o que Jesus faria:
•    O que Jesus fez – pelo exemplo que ele deixou. Quando Jesus ensinou uma lição sobre humildade e serviço, ele disse aos apóstolos: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13:15). Jesus deixou um exemplo de obediência perfeita ao seu Pai, submetendo sua própria vontade à vontade do Pai (Mateus 26:39,42). Mostrando-nos seu exemplo de obediência, ele quer a nossa submissão à vontade divina (Hebreus 5:8-9).

•    O que Jesus falou – pelas suas palavras. Quando se trata de homens, sabemos que as palavras e os atos podem se contradizer. Alguém pode ensinar uma coisa e praticar outra. Jesus condenou tal hipocrisia dos líderes religiosos de sua época (Mateus 23:27-31). Infelizmente, o mesmo problema persiste até hoje. Mas quando Jesus fala, podemos confiar totalmente na integridade de seu caráter. As palavras dele concordam plenamente com os seus atos (Hebreus 1:12; 13:8; Tiago 1:17). Quando Jesus ensina como agir, podemos ter certeza que ele faria da mesma maneira que ensina aos outros.

•    O que ele mandou outros falarem – pelas palavras que ele transmitiu. Antes de voltar para os páramos da luz, Jesus deixou homens encarregados da responsabilidade de continuar seu ensinamento. Hebreus 2:3-4 mostra que as palavras transmitidas por estas testemunhas fazem parte do Evangelho revelado pelo Senhor. Jesus foi claro em mandar que eles revelassem suas instruções aos homens (Mateus 28:20; Atos 26:16,19). Todos os livros do Evangelho fazem parte da bússola que nos orienta nas nossas decisões.

Como escolher o caminho certo – três perguntas fundamentais:

As três maneiras de saber o que Jesus faria sugerem três perguntas fundamentais para acharmos o caminho certo:
•    O que Jesus fez em circunstâncias semelhantes? Jesus já passou por experiências semelhantes às nossas, e o procedimento dele serve para nos guiar. Se você for maltratado, olhe para o exemplo de Jesus (1 Pedro 2:23).

•    O que Jesus falou sobre o assunto? Jesus nunca se casou, mas falou da permanência do casamento (Lucas 16:18). Ele nunca pecou, mas mostrou a importância de pedir perdão (Mateus 6:12).

•    O que Jesus mandou outros falarem sobre a questão? Os apóstolos entenderam bem a importância de se limitarem à vontade de Deus em tudo que falaram (1 Pedro 4:11). Eles escreveram para orientar os fiéis em seu proceder (1 Timóteo 3:14-15). Eles esperavam que os discípulos se lembrassem do ensinamento, mesmo depois da morte daquela geração (2 Pedro 1:12-15).
O que Jesus faria – algumas aplicações práticas

Uma vez que entendemos estes princípios, devemos aplicá-los nas nossas decisões cotidianas. O que Jesus faria num mundo de confusão religiosa. É uma aplicação importante. Mesmo entre pessoas que se preocupam em voltar ao padrão evangélico nas práticas e ensinamentos religiosos, é necessário fazer outras aplicações – especialmente na conduta pessoal – destes mesmos princípios. O que Jesus faria diante das escolhas que enfrentamos no dia-a-dia? Como ele resolveria decisões de prioridades? Qual seria a resposta dele aos desafios morais e éticos? Vamos sugerir algumas aplicações para ilustrar o valor desta abordagem. Você, certamente, pensará em muitas outras.

O que Jesus faria...
•    Se alguém pedisse para colocar seu emprego acima do seu serviço espiritual? Muitos cristãos usam o trabalho como justificativa automática para não cumprir suas responsabilidades espirituais. Será que Jesus teria as mesmas prioridades? Ele nos adverte sobre o perigo de buscar só riquezas (Mateus 6:19-21; 1 Timóteo 6:9-10). E quando se trata de necessidades do dia-a-dia, e não de riquezas, ele ainda prioriza o serviço espiritual (Mateus 6:25,33)...

•    Se alguém pedisse para colocar um passeio acima do seu serviço espiritual? Não é errado sair da rotina para descansar em algum outro lugar, talvez um lugar mais deserto. Jesus mesmo levou os apóstolos num “passeio” deste tipo (Marcos 6:31-32). Mas, durante a viagem, surgiram trabalhos espirituais que eram mais urgentes, e Jesus atendeu as pessoas que o buscavam (Marcos 6:34). Afinal, o “descanso” dele foi uma caminhada subindo a um monte, onde passou várias horas em oração (Marcos 6:46-48). Não há dúvida sobre as prioridades de Jesus. E as nossas?

•    Se alguém pedisse para colocar a família acima das coisas de Deus? Famílias nem sempre ajudam em nosso serviço ao Senhor. Numa ocasião, a família de Jesus tentou impedir o trabalho dele (Marcos 3:20-21). Quando chegaram, Jesus não deu atenção à família, preferindo continuar seu trabalho com sua família espiritual (Marcos 3:31-35). Este exemplo não justifica a negligência de responsabilidades familiares. Os homens devem ser maridos e pais responsáveis, e as mulheres devem cumprir bem seus papéis como esposas e mães. Mas quando as atitudes carnais de uma pessoa da família força uma escolha entre Deus e a família, devemos ficar com o Senhor (Jesus disse: “Amai a Deus sobre todas as coisas”).
•    Se tivesse namorada? Mesmo não achando no Evangelho nenhum exemplo de namoro ou casamento na vida de Jesus, não temos dúvida que o comportamento dele num namoro teria sido exemplar. Se ele tivesse uma namorada que quisesse passar dos limites no contato físico, o que Jesus faria? Se ela quisesse usar uma roupa sensual, o que Jesus lhe orientaria? Se ela incentivasse a participação em atividades impuras, como Jesus reagiria? Não há dúvida de que Jesus manteria sua pureza, mesmo se tivesse que terminar o namoro. Considere o que ele nos instrui em 1 Pedro 1:14-16; Gálatas 5:19; 2 Coríntios 7:1 e Mateus 5:28-30.

•    Se Jesus enfrenta-se um adultério? Assim diz Mateus 5:32: “Eu porém vos digo, que todo o que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz ser adúltera; e qualquer que se casar com a repudiada, comete adultério”. Esse é um texto, que se mal interpretado, irá acarretar sérias complicações. Mas o que Jesus faria? Vamos a um texto explicativo do livro: “A Sabedoria do Evangelho”, de Carlos Torres Pastorino:
“... a questão do repúdio da esposa (jamais o inverso se podia dar!) permitido por lei (Deut. 24:1), mesmo que o motivo fosse unicamente "não achar graça em seus olhos ou encontrar nela alguma coisa que fosse feia”...

Jesus continua a autorizar o repúdio da mulher (ou divórcio) e o repete em Mat. 19:9-10, mas restringe essa atitude ao único caso em que a esposa tenha tido relações sexuais com outro homem (infidelidade).

Nesse caso, o libelo de repúdio a deixaria livre, podendo unir-se ao outro.

Entretanto, se o repúdio não for por causa de infidelidade da esposa, então o marido, pondo-a para fora de casa, a empurraria para o adultério; e quem a acolhesse também cometeria adultério porque, de fato, ela não estaria divorciada, isto é, os vínculos matrimoniais não estariam dissolvidos. Assim também o entende a igreja grega ortodoxa, que afirma: a infidelidade conjugal, por parte da esposa, dissolve os vínculos matrimoniais.

Lucas não cita a exceção: reproduz apenas a regra geral, que proíbe o repúdio.

Nada se fala, entretanto, do caso de uma separação espontânea e voluntária dos dois cônjuges, quando agissem de comum acordo. A prescrição é clara e taxativa: que o homem não cometa a injustiça de repudiar a esposa, depois que viveu com ela; dando quase a entender tratar-se do caso em que ela não quer, e ele a põe pela porta afora. A própria exceção apontada como lícita (quando ela mesma, a esposa, prefere sair de casa para unir-se a outro homem) parece confirmar que, quando o afastamento é voluntário de ambos os lados, nada existe que os impeça de reconquistar a liberdade.
•    Se os amigos incentivassem a participação das coisas erradas do mundo? Jesus tinha bastante contato com pessoas do mundo, mas sempre como a luz que convidava as outras pessoas a saírem das trevas. O cristão pode manter amizades com pessoas do mundo, desde que ele exerça a influência positiva, e não deixe os outros os levarem para o pecado (Mateus 5:14-16). Os discípulos do Senhor não saem do mundo, mas ficam livres do pecado do mundo (João 17:14-17). Os amigos podem estranhar, mas precisamos recusar participar das coisas erradas que fazem (1 Pedro 4:3-4).

•    Se vivesse no meio de pessoas perdidas no pecado? Jesus, como todos nós, viveu numa sociedade cheia de pessoas perdidas. Ele se compadecia delas e ensinava-lhes a palavra de Deus, que é o meio que Deus oferece para a salvação (Marcos 6:34; cf. Romanos 1:16). Ele olhou para as pessoas que o rejeitaram e queria resgatar e proteger todas (Mateus 23:37). E nós? Se já aprendemos alguma coisa da palavra salvadora do Evangelho, não temos a obrigação de compartilhar esta mensagem com as pessoas perdidas ao nosso redor? Nós devemos imitar o exemplo de Jesus com a mesma urgência que Paulo sentiu quando disse: “Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes; por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o Evangelho também a vós outros” (Romanos 1:14-15).
O que Jesus faria? A resposta certa bem aplicada pode mudar o rumo de sua vida – para seguir os passos do Senhor até a vida eterna!

(Dennis Allan, acrescido e adaptado pelo autor)

Ai está. Para sabermos o que Jesus faria em nosso lugar, temos que, diariamente, ler um trecho do Evangelho, meditar sobre o que leu, fazer um compromisso de vida com você mesmo e seguir o orientado. Jamais poderemos saber o que Jesus faria se não estudarmos o seu legado. Isso é ser cristão. Muitos acharão difícil pelo fato de terem que modificar radicalmente seus atos, seus trejeitos, ou seja, sua vida. Por isso, invariavelmente ouvimos: “É muito difícil ser cristão. Isso é coisa de fanático. Eu creio em Deus do meu jeito e isso basta”. Meus irmãos. Cuidado com os desculpismos. Bom, ai está. A decisão é sua. Jesus lhe espera.

ROTEIRO DE MEDITAÇÃO DIÁRIA DO EVANGELHO

1°) Primeiro, marcamos uma hora diária que nos seja adequada. Deve-se assumir o compromisso de reservar entre as tarefas do dia-a-dia, este momento, todos os dias, para o encontro com o Evangelho.

Na hora, se preferir, desligue o telefone e a campainha para que não haja interrupções por fatores internos durante o tempo que durar a meditação (geralmente, fazemo-la em 15 minutos). Feito isso, iniciamos com uma prece simples e espontânea. Vamos dar aqui um modelo de prece, não para ser copiada, pois já sabemos que ela deve ser feita com o coração. Mas sim, para que possam ter uma idéia geral, um ponto de partida, caso seja necessário. Quem desejar poderá colocar um fundo musical suave.

Iniciar louvando a Deus, orando, e invocando as Santas Almas Benditas (os Espíritos Santos de Deus)
“PAI, AGRADEÇO A OPORTUNIDADE DE, EM TEU NOME, ESTAR AQUI, PARA BUSCAR EM SUA SABEDORIA OS ENSINAMENTOS QUE PRECISO PARA MINHA REFORMA ÍNTIMA. ABENÇOA A MINHA MENTE E O MEU CORAÇÃO, A FIM DE QUE EU POSSA USAR TUDO QUE ESTOU APRENDENDO EM MEU DIA-A-DIA, E DESSA MANEIRA, CONTRIBUIR PARA UM MUNDO MELHOR”.

“PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU, SANTIFICADO...................”
E4
2°) Proceder a leitura de viva voz lenta e atenta de um texto escolhido
E5

3°) Ampliar a visão, ligando o texto que leu, com, outros do Evangelho
E6
4°) Ver bem o sentido de cada frase, entendendo-a
E7

5°) Digerir cada palavra que leu, ligando-a à sua vida
E8

6°) Momento de silencio interior, meditando sobre o que leu
E9

7°) Formular um compromisso de vida, colocando-o em prática
E10


8°) Orar agradecendo a Deus e as Santas Almas Benditas, pedindo forças para realizar o compromisso assumido

Após todo o roteiro, será feita a oração de encerramento, que deverá também ser simples e espontânea. Não nos esqueçamos nunca, de agradecer a Deus por tudo em nossas vidas. Por exemplo:
“AGRADEÇO AO SENHOR DA VIDA, E AO PLANO ESPIRITUAL, PELO SUPORTE QUE
DERAM À MINHA MEDITAÇÃO. APROVEITO PARA PEDIR A DEUS MEU PAI E AMIGO, QUE ME ABENÇOE; ATÉ AMANHÔ

Viu como é fácil? Vamos então criar o hábito da meditação diária do Evangelho.

PARA INTERPRETAR COM SEGURANÇA UM TRECHO DO EVANGELHO, É MISTER:
1.    Isenção de preconceitos.

2.    Mente livre, não subordinada a dogmas.

3.    Inteligência humilde, para entender o que realmente está escrito, e não querer impor ao escrito o que se tem em mente.

4.    Raciocínio perquiridor e sagaz.

5.    Cultura ampla e polimorfa, mas, sobretudo:

6.    Coração desprendido (puro) e unido a Deus
(Carlos Torres Pastorino)

Para facilitar na meditação do Evangelho, poderão usar os livros disponíveis no nosso ícone: “A Importância da Evangelização na Umbanda”.

Vale a pena também meditar sobre os textos evangélicos escritos pelo nosso irmão Chico Xavier. Todos os livros psicografados pelo Chico são altamente recomendados, pois seguem fielmente a doutrina cristã.
fonte: www.umbanda.com.br

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